Viagem até a África: como tudo aconteceu
Enfim as malas ficaram prontas. Precisei usar ajuda de algumas amigas para conseguir fechar a mala. Foi realmente um trabalho em equipe. Enquanto uma sentava na mala a outra segurava o zíper e uma terceira ia empurrando de volta para dentro da mala as coisas que iam saindo com a pressão que colocávamos. E eu? O que eu fiz? Bom, três mulheres juntas já mais que suficiente para tornar algo impossível em realidade. Fiquei apenas ansioso. E no final? Essas mulheres são demais. Milagre. Minha fala estava pronta.
Então chega o momento de partir. Não sei bem o que estou sentindo. Perguntaram-me como eu estava. Eu não sabia interpretar meus sentimentos. Eu só dizia “I’m scare”. Sim. Eu estava assustado. Acham que é fácil não saber identificar seus próprios sentimentos? Eu queria saber se eu estava sentindo saudades, medo, ou se estava ansioso ou sei lá o que. Eu apenas queria entender a mim mesmo. Mas num momento como esse é quase impossível. Pena que as “meninas superpoderosas” que fecharam minha mala não tinham o poder de interpretar meu combo de sentimentos. Tudo parecia ser real e irreal ao mesmo tempo. Bom, fosse o que fosse eu deveria continuar seguindo.
Uma banana como o café da manhã e contar mais uma vez com um milagre. Afinal, colocar as minhas malas e as dos meus 4 companheiros de viagens em um único carro não ia ser tarefa fácil, pois teríamos que deixar espaço para nos sentarmos também. Bem, não sei como, mas conseguimos. As malas estão prontas dentro do carro e sobraram espaço para podermos irmos sentados também. Está bom demais, não é?
Ai, como não dava pra fugir o dia todo desse momento, então vamos às despedidas de novo. Alguns(mas) já tinham partido há uma semana atrás, isso não significa que passa a ser mais fácil, é apenas um momento diferente pois você gostaria de dizer “see you” mais uma vez. Tah! Nos resta então dizer good bye aos amigos e amigas que estão no IICD naquele momento. Lá volto com aquela história de que não sei o que estou sentindo. Chorar, sorrir, ficar amedrontado, ansioso... nada está tão claro internamente. Alguns dizem “boa viagem”, outras “boa sorte” e alguns outros “vou sentir muitas saudades”. Ainda tem aqueles(as) que dizem tudo isso sem sequer abrirem a boca. São milagreiros(as)? Não sei! São meus amigos(as).
Bem me disseram uma vez, antes de eu sair do Brasil, que eu iria sentir uma dor tão parecida com a que eu senti quando precisei deixar o país, que agora tudo começa a fazer sentido. Não são apenas o tempo que você passa com as pessoas que determinam o tipo de relação que você tece com elas, mas também a intensidade dessas relações. Uma pessoa que você conheceu 1 ou 2 meses atrás não fará menos diferença no espaço sentimental se esta pessoa tornou-se parte de sua vida. O coração é o mais que sofre. Ao menos o meu.
Então, depois do choro, sorrisos e abraços chega a hora de entrar no carro e partir. Para trás deixamos – por um período curto de 6 meses – pessoas, amigos(as), amores, boas e difíceis lembranças, etc. Olhamos para trás, enquanto o carro segue e vemos as pessoas com as quais dividimos um período de 6 meses de nossas vidas. Comemos, bebemos, trabalhos, e até dormimos juntos algumas vezes. Chamamos alguns desses momentos juntos de “fofoca nigth” e o nosso lema era “together-together”. Eram esses momentos (e tantos outros) que nos fazia arder o coração ao olhar para trás e ver todos(as) caminhando de volta para suas rotinas e nós estávamos indo iniciar uma nova. Como assim dizemos há 6 meses quando chegamos no IICD. Parece tudo um circulo. Um movimento constante. A gente sempre revive sentimentos bem mais do que vive. Cada um re-significando.
Durante o translado até o aeroporto de Chicago tentamos ainda viver nossos “últimos” momentos como equipe, pois depois daquela viagem, durante os 6 meses na África não iríamos ver um ao outro com a mesma frequência ou talvez não nos víssemos mais até voltarmos ao IICD. Então a separação começa. Um dos membros da equipe está seguindo para desenvolver seu projeto em Zambia também na África. Esse é certeza que não o veremos até voltarmos ao IICD. Este teve um voou diferente do nosso. Não dava para irmos juntos. Então, ele partiu primeiro. Agora ficamos nós 4 que seguiremos para Moçambique.
Check-in realizado e bagagem despachada. Segurança e Imigração. Nenhum problema. Agora esperar algumas horas na sala de embarque. O tempo passa e chegou a hora. Embarque finalizado diz o comandante do voou. Foi muito tranquila a viagem, nem nenhuma turbulência. Primeira parada em Frankfurt na Alemanha após 8h em pleno ar. Como tínhamos 10h de espera para o próximo voou nada melhor do que fazer um tour pela cidade de Frankfurt, não é mesmo? Também acho. Fiz.
E esse foi o primeiro dia de viagem.
15 de novembro de 2012
Em alguma parte entre EUA, Alemanha e África.
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E começa nosso segundo dia de viagem.
Num bus tour viajei por alguns pontos da cidade. Conheci arquiteturas belíssimas e também pessoas. Fiquei encantando com a Alemanha. Linda.
De volta ao aeroporto. Passar por toda a burocracia de imigração, segurança e portão de embarque de novo. Nada mal. Eu estava indo a África. Isso é o que importa.
Mais um embarque concluído. Todos sentados e prontos para a decolagem. Decolagem autorizada diz o comandante. Estamos no céu da Alemanha indo para o território Africano. Nem dá para acreditar. A viagem segue tranquila mais uma vez. Sem turbulências e com uma comida maravilhosa. Dessa vez eu consegui dormir. Com ajuda de 2 pílulas e uma noite e um dia inteiro sem dormir. Acho que não tenho problemas, tenho? Serão 11h no ar.
África. Estamos na África. Primeiro solo é o de Johanesburgo, na África do Sul. A emoção domina meu coração e agora sei o que estou sentindo. Esse ainda não é o nosso destino final. Amanhã seguiremos para Moçambique onde passaremos 6 meses como voluntários. O tempo de espera agora no aeroporto é mínimo, comparado ao que já esperamos. Agora é só esperar o Hotel vir buscar a nossa equipe no aeroporto. Passaremos um dia em um hotel, descansaremos e no dia seguinte, bem cedo, estaremos dentro de um ônibus indo a Moçambique.
No hotel é impossível não descansar. O lugar é muito bonito. Piscina, queda d’água, SPA, espaço de jogos e mais uma série de ambientes. Eu? Eu apenas dormi. E quando acordei uma caminhada para encontrar um almoço africano. Restaurante maravilhoso e com uma comida divina. Comi, que até a hora que estou escrevendo esse texto, 23h no horário Sul-africano, não sinto fome. Isso é um bom sinal. Eu espero.
A noite, em Johanesburgo chove. Um friozinho que faz esquecer os Estados Unidos e a Alemanha onde passei um frio martirizante. Esse frio me lembra o Brasil. Ôh saudades do meu Brasil. Mas do Brasil eu falo noutro texto, pode ser?
As horas passam, tenho que acordar muito cedo amanhã para estar as 7:30h na estação de ônibus. Preciso dormir. Amanhã, sábado, ainda teremos mais um dia de viagem até nosso destino final: Moçambique.
Esse foi nosso segundo dia de viagem.
16 de novembro de 2012.
Em alguma parte entre EUA, Alemanha e África.
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Vamos começar nosso terceiro dia de viagem?
Acordamos cedo para nos prepararmos para pegar o ônibus e seguir viagem a Moçambique. Tínhamos que estar na estação de ônibus não mais tarde que 7:30h da manhã para iniciarmos o processo de embarque. Até porque não sabíamos como era. Para isso precisaríamos sair do Hotel às 6:30h da manhã. Coisa quase impossível, não acham? Pois foi o que aconteceu! Até estávamos prontos às 6:30h, mas o motorista não. E se não me engano saímos do hotel por volta das 7h e alguma coisa. Medo. Pavor. Desespero. Se perdermos o ônibus estamos mortos, pensávamos. – Motorista, dá pra correr não é? Não podemos perder esse ônibus. E aí quase voamos.
Enfim chegamos à estação de ônibus. Enorme. Muita gente. Para onde ir? Não sabíamos. Muitas malas. Então um de nós correu na frente para descobrir qual fila iríamos pegar e os demais carregavam as malas. Achamos nossa fila. Estava pequena, ainda bem. Apresentamos nossos passaportes e passagens. Tudo dando certo. O ônibus estava logo atrás. Super confortável. Dois andares. Sentamos no andar de cima, é claro. Queríamos acompanhar o caminho até Moçambique. Logo começa a viagem. Que viagem!
Enfim chegamos à estação de ônibus. Enorme. Muita gente. Para onde ir? Não sabíamos. Muitas malas. Então um de nós correu na frente para descobrir qual fila iríamos pegar e os demais carregavam as malas. Achamos nossa fila. Estava pequena, ainda bem. Apresentamos nossos passaportes e passagens. Tudo dando certo. O ônibus estava logo atrás. Super confortável. Dois andares. Sentamos no andar de cima, é claro. Queríamos acompanhar o caminho até Moçambique. Logo começa a viagem. Que viagem!
Ao longo do caminho algumas paradas. Mais pessoas entrando e outras saindo. Tudo aquilo que fazia lembrar o Brasil quando viajando de ônibus entre uma cidade e outra alguns camelôs entram no ônibus para venderem comida. Parecia que eu estava em casa. E estava na verdade. Vi a África passando pelos meus olhos, entre os vidros transparentes do ônibus. Aquilo me consumia por dentro. Era inacreditável. Quanta beleza e quanta riqueza escondida e as pessoas só mostram desgraça e dor. Por quê? Eu me perguntava.
Embora muito cansativa a viagem de ônibus nos dá uma visão panorâmica. Essa visão é capaz de nos fazer enxergar a situação por completo e não apenas um problema específico. Eu vi a África passar pelos meus olhos, entre os vidros transparentes do ônibus. E nem é tão fácil assim sentir tudo isso. Considerando a dor da saudade. E pior que a cada dia aumenta mais algumas pessoas na nossa conta de saudades. Isso é bom ou ruim? Não quero saber. Não me contem, por favor. Quero continuar minha viagem à África tranquilamente.
Chega o momento que precisamos passar pela Imigração e Alfândega entre África do Sul e Moçambique. Esse foi um momento divertido e muito quente. Tínhamos que descer do ônibus e fazer o trajeto a pé enquanto o ônibus nos esperava lá na frente. Ainda não tinha realizado que lá fora estava um sol escaldante. Bom, mochilas nas costas e vamos que vamos. Primeira fila é a da imigração da África do Sul. Mal tínhamos ganhado um carimbo de entrada já estamos recebendo o de saída. Triste isso não é? Bem! Passamos. Acompanhava-nos, além das nossas mochilas nas costas, o sol que parece que o carregávamos nas nossas cabeças. Muito quente. Continuamos andando. Muitos ambulantes, alguns policiais, muitos cambistas e milhares de crianças (o milhares é por minha conta). Ainda faltava mais uma fila, a da entrada em Moçambique. Não foi difícil. Mostramos o passaporte e mais um carimbo. O policial que me atendeu foi muito simpático e queria saber como era o calor lá no Brasil.
Etapas concluídas. Dentro do ônibus mais uma vez, agora com autorizações nos passaportes de entrada em Moçambique. Beleza. Mais ainda nos restava uma longa viagem. Saímos da estação de ônibus na África do Sul por volta das 8h da manhã e tínhamos previsão de chegada em Maputo, Moçambique às 17h e ainda nos faltava mais um táxi até o nosso destino – que ainda não era o definitivo. Enfim chegamos a Maputo. Nosso professor que já tinha vindo uma semana atrás preparar nosso projeto já estava nos esperando na parada do ônibus. Nossa que alegria quando o vimos parado na calçada a nossa espera. Não tínhamos dúvidas, era ali nossa descida. Colocamos todas as mochilas nas costas e descemos do ônibus. Cansados, emocionados e muito ansiosos. Depois de retirar todas as nossas malas do ônibus chega a hora de mais um milagre. Colocar todas as nossas malas e mochilas em um único porta-malas de um táxi não é tarefa fácil. Conseguimos. Daqui a uns 20 minutos, mais ou menos, estaremos na diretoria geral da organização. Demoramos, mas conseguimos. Chegamos, colocamos nossas malas e já fomos direto para o jantar que era servido às 18h. Nosso professor começa nos explicar algumas coisas a respeito do nosso projeto. Cada palavra nos deixava ainda mais ansioso por conhecer nossa área e nossa casa, por onde vamos viver pelos próximos 6 meses. Após o jantar, caminhamos um pouco pelas ruas. Conversamos com os ambulantes, compramos algumas coisinhas e iniciamos a estabelecer um diálogo com a moeda do país chamada de Meticais.
Chegar em nossos projetos? Ainda temos tempo. Passaremos o domingo todo pela organização e só na segunda-feira pela manhã iniciaremos nosso processo oficial de entrada nos nossos projetos. Até lá estamos sem internet. Alguém deve ter quebrado o transmissor antes da nossa chegada e o conserto só fica pronto na segunda-feira pela manhã – previsão com margem de erro de 2% para mais ou para menos. Essa parte da história é triste, eu sei. Então, sem internet só nos resta dormir cedo. Nunca tinha acontecido em minha vida estar na cama antes das 21h. Como será a noite de sono em Moçambique? Ainda não sei. Vou dormir agora e amanhã eu conto.
Esse foi nosso terceiro dia de viagem.
17 de novembro de 2012.
Machava, Moçambique, África.
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Quarto dia de viagem
Eu não consegui dormir como os outros. Agora são 4h da manhã e eu já estou acordado há um tempo. Olho para o relógio e procuro a diferença dos fusos horários entre Moçambique, Brasil e Estados Unidos. Nossa, eu estou no futuro. Então, se eu tivesse telefone poderia ligar para meus pais e dizer como é o futuro ou se eu tivesse internet estaria contando para os meus amigos como foi toda a minha experiência até aqui. Mas não tenho nem um e nem outro. Estou percebendo que este domingo vai ser eterno. E sem comunicação com o resto do mundo, isso não vai ser nada fácil. Bem, eu vou tentar dormir de novo. Depois eu volto.
(pausa)
Confesso que não for fácil dormir de novo, mas depois de horas tentando consegui. Como havia pensando o domingo não foi curto, mas encontramos acesso a internet logo a tarde após o almoço e assim conseguimos nos conectar com o restante do mundo e dizer a todos que estamos bem.
Nossa, não pensava que a África seria tão impactante para mim como está sendo. Em vários sentidos. Moçambique especialmente por causa da língua. Aqui o idioma oficial é o português, mas não pensem vocês porque sou brasileiro é muito fácil. Em Moçambique o sotaque e a gramática são muito mais parecidos com a de Portugal do que do Brasil. Na realidade eu acho que é a mesma de Portugal. Embora sejam o mesmo português todos sabem que existem algumas diferenças. Eu sou o único nativo da língua portuguesa no meu grupo e embora meu professor também fale um pouco de português e espanhol e um dos colegas de voluntariado que é colombiano também fale um pouco de português não fica tão fácil para ambos, devido a maior convivência entre brasileiros do que moçambicanos. E ainda sem contar que a mudança de idioma ainda não está fácil para mim. Enquanto estava no IICD, nos EUA, tinha que falar a todo o tempo em inglês (embora eu falasse muito em português com os amigos brasileiros), as reuniões eram em inglês, os cursos e as aulas em inglês, tudo era em inglês e quando chego em Moçambique ainda preciso falar inglês entre meu grupo, pois existem duas pessoas que não compreendem quase nada de português ainda. Então quando chega o momento de conversar com os Moçambicanos não sei qual língua falar. Isso é sempre difícil no começo. Logo passa. Eu espero.
E depois de passar a tarde na internet atualizando o facebook (é claro!), a noite, logo após o jantar, tivemos uma reunião com o nosso professor para explicar alguns detalhes dos nossos projetos. Recebemos as orientações e também o nosso calendário de atividades. Ah! E também comemoramos o aniversário de um dos nossos membros de equipe que fez aniversário hoje.
Bem, a nossa expectativa é que amanhã ou no máximo terça-feira estejamos seguindo para os nossos projetos e iniciar nossas atividades. Estou muito ansioso por esse momento. Agora não tenho mais o que fazer. Vou dormir.
Esse foi nosso quarto dia de viagem.
18 de novembro de 2012.
Machava, Moçambique, África.
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Iniciando nosso quinto dia de viagem
Hoje é segunda-feira, marcamos para iniciarmos nosso dia as 8h da manhã e assim o fizemos. Nosso objetivo é seguir para a administração geral dos projetos e dar entrada na papelada necessária para a nossa estadia na África. Precisaremos renovar o visto e receber nossa “ajuda de custo mensal” e organizar as coisas para partir.
Infelizmente, não foi possível partir hoje como gostaríamos, pois nossos documentos só começam a dar entrada na tarde de hoje, onde poderemos receber nosso dinheiro e assim comprar alguns materiais pessoais necessários para a vida na África. Então, marcamos para seguirmos para nossos projetos na tarde de amanhã, terça-feira, pois tudo está correndo como o esperado e programado hoje pela manhã na administração. Não existe burocracia pelo que percebi. A galera que trabalha aqui me pareceu muito competente. Muitos chefes de setores são Moçambicanos. Acho que é isso que diferencia o processo. Imagino que eles estão preocupados em acelerar a melhoria de condições de sua gente. Além de serem competentes, tenho que frisar. Tudo estava pronto na hora em que foi acordado.
Ah! Não posso esquecer que conhecemos a Colégio Politécnico que treina estudantes em diversas áreas como comércio, agricultura, entre outas áreas. As instalações estão muito boas. Os alunos e alunas tem a possibilidade de dormirem nos dormitórios da escola. Realmente é um ótimo projeto e com uma área muito grande. Realmente espetacular.
Bem, agora só nos resta esperar o tempo passar e por sinal aqui quase não passa. Amanhã estaremos seguindo cada um para seu projeto. Finalmente.
Esse foi nosso quinto dia de viagem.
19 de novembro de 2012.
Machava, Moçambique, África.
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E então começa nosso sexto dia de viagem
Acordamos cedo, como combinado e fomos ao centro fazer algumas compras. Precisávamos comprar algumas coisas para facilitar nossa vida aqui na África como Mosquiteiros, Celulares, Adaptadores de Tomadas, etc. Resolvemos fazer essas compras pela manhã, pois a tarde, logo após o almoço temos que seguir para nossos projetos, como havia sido combinado ontem. Nossa, a experiência de andar de “chapa” – transporte público local –, é extremamente inédito. Primeiro, porque me fez lembrar os transportes utilizados na região do agreste de Pernambuco/Brasil, quando no trajeto entre as cidades: Surubim, Carpina, Paudalho, Recife, Tiúma, Caruaru, Toritama, Santa Cruz do Capibaribe, Limoeiro, etc éramos motivados a estarmos muito próximos uns dos outros, queiramos ou não. Na chapa, aqui em Moçambique, é preciso ter “jogo de cintura” como nos transportes no interior de Pernambuco. Segundo, porque percebemos como precisa ser desenvolvida a capacidade financeira dos Moçambicanos em Maputo. Para cada viagem de chapa pagamos entre 8 a 10 Meticais (moeda Moçambicana) que corresponde em torno de 30 a 40 centavos (moeda Brasileira). É possível perceber a desvalorização da moeda e em segundo plano como esses centavos (em moeda brasileira) representa uma grande quantia para essas pessoas, aqui na África.
Bem, voltamos das compras antes do horário do almoço para poder organizar as malas e finalizar o processo para seguir aos nossos projetos logo após o almoço. Assim fizemos. Chegando na Sede não conseguimos encontrar o encarregado pelo nosso caso devido o mesmo ter ido ao banco e ainda não ter voltado. Assim sendo, fomos almoçar. Durante o almoço conversamos com o mesmo que veio até nossa mesa e deu as orientações em relação à nossa saída. Para mim ainda não estava finalizado o processo e me parecia que ainda não ia ser hoje que eu estaria chegando ao meu projeto. Depois de algumas conversas, não deu outra. Só irei ao projeto amanhã, quarta-feira, quando um carro da universidade onde irei trabalhar chegará na sede para resolver algumas questões e então assim irei voltar com eles. Bem, muito ansioso para que isso aconteça, não vejo a hora de dizer “Cheguei”!
Não havia mais nada a fazer durante a tarde então voltamos para o centro da cidade procurar alguma Lan House para acessar internet já que a nossa conexão estava com problemas. Foi outra aventura andar de chapa. Bem, cada experiência é nova experiência. Pelo menos essa noite espero conseguir dormir a noite inteira, pois me sinto muito cansado de tanto andar que espero que ao cair na cama só acorde com a buzina do ônibus me chamando para ir embora. Assim seja!
Agora é só descansar do dia cansativo e animar o coração para amanhã.
Esse foi nosso sexto dia de viagem.
20 de novembro de 2012.
Machava, Moçambique, África
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E assim começa nosso sétimo e último dia de viagem
Hoje já é quarta-feira, dia 21 de novembro, já éramos para ter chegado a nossos projetos desde a segunda-feira passada, porém algumas situações nos impediram, mas hoje promete ser o grande dia.
Logo cedo pela manhã já começamos as despedidas. Dois dos nossos amigos de equipe que estavam indo desenvolver seus projetos em Gaza estavam saindo. Às 5h da manhã eles partiram e levaram consigo as nossas energias de que tudo andasse bem por lá. Minha amiga e eu ainda tínhamos que esperar mais um pouco, pois só as 8h da manhã iríamos começar nosso processo para chegar aos nossos projetos na One World University – OWU na comunidade de Changalane, Maputo, Moçambique. Então eles foram e nós ficamos.
Deu às 8h da manhã então nos dirigimos ao local onde iríamos pegar o ônibus para o nosso projeto. Arrastamos as malas por um longo tempo, numa estrada de terra. Quem já passou por isso, sabe o que estou falando. Além do peso das malas tínhamos que administrar o peso da areia de arrastávamos às rodas das malas. Nossa muito difícil isso.
Bem, depois de muito tentar, chegamos enfim ao destino. Deixamos as malas um pouco e fomos nos informar. Ainda bem que o ônibus estava acabando de chegar quando também chegamos, mas ainda não sabíamos a hora da partida. Na sala do responsável, eis que ouço a notícia. O ônibus só voltará às 15h. O quê?! Ficar esse tempo todo esperando de novo, mais um dia?! Nossa isso era inacreditável. Bem, o pior dos males o menor. Ao menos íamos chegar ao projeto hoje. Bem, colocamos as malas dentro do ônibus e fomos descansar do peso. Mas ainda tínhamos 7 horas de espera, o que fazer em todo esse tempo? Dormir, comer, ficar sentado, conversar... o que fazer? Bem, dava pra fazer tudo isso e mais um pouco em 7 horas de espera, não é mesmo?
Entre o tempo de espera conheci um jovem que estava estudando em um dos projetos da organização. Não há como descrever essa experiência ímpar. Inteligência e empoderamento se encontram hospedadas naquele jovem moçambicano. Ele falava sobre a Política Pública e Social Moçambicana como nunca tinha ouvido alguém falar antes, de seu país. Amei aquele discurso. Eu não tinha palavras para dialogar, apenas queria ouvir e ouvir. Essa foi sem dúvida uma experiência modificante.
Bem, o horário chegou. Deu às 15h e o ônibus já vai partir. Dentro dele, alunos e nós seguindo para nosso projeto na Universidade. Cada segundo era mais uma emoção e expectativas. Como será? O que será? Bem, eram perguntas e mais perguntas que nos fazíamos. O caminho era longo e mais ainda porque nosso desejo era logo chegar ao nosso destino. Enfim chegamos! Nossa!!! Mágico esse momento. Enfim se tornou realidade. Estamos em nossos projetos. Ainda falta muito, eu sei, precisamos conhecer a estrutura, o dia-a-dia, a rotina, as pessoas, etc., mas logo nos apaixonamos. Era um mundo encantado dentro de um espaço geográfico que as pessoas chamam “meio do mato”. Descemos do ônibus e logo fomos recepcionados. Após o jantar uma pequena apresentação à equipe gestora. Ainda tinha muita coisa. Mas daqui pra frente já temos nossos projetos em nossos pés.
Bem, agora é mão na massa. Na sexta-feira que vem, 23, temos graduação, então o trabalho agora é correr e terminar os preparativos. A partir de agora não estarei mais em viagem para meu projeto. Estarei em meu projeto. Acaba hoje a viagem de uma semana até o meu projeto. Cheguei e estou muito feliz por isso.
Esse foi nosso sétimo e último dia de viagem.
21 de novembro de 2012.
OWU, Changalane, Moçambique, África.
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Last fundraising - Dallas/Texas
Parece que foi ontem que chegamos ao Texas, especificamente na cidade de Dallas. Saímos do IICD no dia 03/10 a noite, por volta das 10h ou 11h e sabíamos que iríamos percorrer um longo caminho até lá. No mínimo 20h de viagem. Muito cansaço. Uma única preocupação nos carregava. Precisávamos terminar nosso fundraising, não tínhamos mais tempo e nem dinheiro para pagar nossas despesas com passagens e comida para nos aventurar nessa labuta. Também não queríamos mais. Nosso desejo era logo chegar na África.
Chegamos em Dallas por volta das 7h ou 8h da noite do dia 04/10. Tínhamos que descansar a noite para começar 10 dias de fundraising. O fundraising começou e com ele o sucesso da arrecadação de fundos. A cada dia alimentávamos a certeza de que estávamos perto de atingir nossa meta, porém mesmo assim ainda fazíamos o segundo plano, o plano de emergência.
Ao final do nosso fundraising, de nossa captação de recursos tivemos muitas surpresas, pois fomos bem sucedidos e estávamos muito próximos da África. Cada notícia nos alegrava ainda mais. Notícias que vinham do IICD, de nossos familiares, em meu caso das eleições que aconteciam no Brasil, e tantas outras coisas. Tudo concorria, realmente, para que fossemos bem sucedidos.
Pronto. Chegamos ao último dia. Tudo ou nada. Cansaço, desejo, suspense... isso tudo nos rodeava. Tudo isso nos acompanhou a cada instante. Ao final da noite uma alegria: temos o dinheiro para ir a África. Conseguimos!!! Muita alegria!!! Festa!!! Foi muito esforço e dedicação ao longo dos 6 meses que nos rodeia este programa.
Agora é seguir os estudos e começar a preparar as malas, pois a África nos espera e é para lá que estamos indo.
Dowagiac, 19 de Outubro de 2012.
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Showdown in Motown
Nessa última sexta-feira, 28/09, estivemos todos envolvidos por uma nova cultura norte-americana, na linda cidade de Detroit-MI. Lá, tivemos a emoção de participar da 9ª edição do "Showdown in Motown" que é uma espécie de show de talentos jovens. Durante "a noite de gala" a Organização Young Build Detroit (YDB), organização formada por jovens com objetivo de promover a construção da cidadania a partir de comprometimentos sociais e edificações civis, reúne em um único palco artistas de diferentes categorias concorrentes a um singelo prêmio em dinheiro e a grande alegria de subir aos palcos e emocionar o público.
Cantores, poetas, happers, dançarinos, escritores, músicos, etc, se reuniram no palco do YDB e arrasaram no Show in Motown.
Junto com toda a galera do IICD, me diverti bastante. A noite apenas foi um aperitivo para aquilo que íamos organizar no dia seguinte, no Open Day em nossa instituição. Afinal, nada melhor do que esquentar o corpo quando a alma parece aquecida. O espírito jovem em Motown (Detroit) rejuveneceu minha juventude.
Dowagiac, 02 de Outubro de 2012.
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Fundraising em Indianapolis/IN
Durante os dias 21 e 22 de setembro realizamos mais uma arrecadação de fundos para nosso projeto na África, na cidade de Indianapolis no estado de Indiana/EUA. Nossos esforços foram muitos para obter sucesso nessa arrecadação de fundos, mas alguns fatores não nos propiciaram tamanho desempenho, dessa vez. Porém, não nos desanimou, e nem poderíamos permitir isso. Ainda temos mais 10 dias pela frente para finalizarmos nossa captação e organizar nossas malas e partir para a África, pois nossos projetos nos esperam.
Ainda não está claro para onde iremos no nosso próximo e último fundraising, mas temos a certeza que teremos sucessos onde quer que vamos, pois nosso desejo é o de frutificar nessa terra chamada de Mãe África.
Dowagiac, 26 de Setembro de 2012.
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Fundraising em Atlanta/GA
Durante 10 dias, entre 23 de Agosto a 3 de Setembro/2012, mais uma vez, junto com minha turma, tive a oportunidade de viajar pelos EUA e conhecer lugares novos, pessoas novas e novas experiências. A realização de um fundraising não é nada fácil, é cansativo e desgastante. O dia inteiro em pé, muitas vezes, nos faz sentirmos incapazes de continuar o trabalho no outro dia. Porém a energia surge mesmo é quando conversamos com as pessoas e elas nos enchem de esperança pelo trabalho que estamos desenvolvendo. Não são elogios que esperamos nem é isso que buscamos, apenas é bom saber que as pessoas se felicitam quando outras pessoas tomam esse tipo de iniciativa.
O fundraising em Atlanta foi maravilhoso, cansativo, porém muito proveitoso. Ao final, pudemos desfrutar e relaxar em um lindo lugar... e conhecer o maior aquário do mundo que fica em Atlanta.
Sinto a cada dia a África mais perto de mim.
Dowagiac, MI 14 de agosto de 2012.
Atlanta - GA
Sage and Selim - Friends
Com minha turma no CNN
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Fundraising em Chicago/IL
Durante os dias 09 a 12 de Agosto/2012 tive mais uma experiência de conhecer novos lugares, novas pessoas e criar novas expectativas de vida. Realizamos o nosso quarto fundraising na linda cidade de Chicago no estado de Ilinois aqui nos EUA.
A bela cidade de Chicago permite que a tensão e o cansaço de um dia inteiro de fundraising seja amenizado e superado a cada dia. Cada uma dessa nova experiência que estou vivendo aqui no IICD, seja na realização do fundraising ou seja na convivência diária aqui no Instituto está me fazendo mais forte e mais humano, porque procuro a cada dia enxergar-me um pouco mais no outro e o outro em mim. Este é meu desafio diário.
A África a cada dia fica mais perto e todo o esforço se torna necessário.
Dowagiac, MI 14 de agosto de 2012.
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Fundraising em Milwaukee/WI
Durante os dias 26 a 29 de Julho/2012 tive a experiência de realizar o nosso terceiro fundraising na cidade de Milwaukee no belo estado de Winsconsi aqui nos Estados Unidos. Foi uma experiência mágica. O cansaço de captar recursos o dia inteiro tendo que conversar com diversas pessoas durante o dia foi superado pela alegria de fazer novos amigos, conhecer novos lugares e vislumbrar mais perto o caminho da África: meu foco.
Junto com mais 4 pessoas do meu grupo de estudos (agora somos apenas 5) trabalhamos duro para cada dia conseguir sensibilizar mais pessoas sobre o nosso projeto e conseguir mais doadores. Nossa intensão não era que pessoas doassem grandes quantias, mas que cada pessoas fosse capaz de perceber a importância desse projeto e pudesse ajudar com o pouco que fosse. Isso iria nos fazer sentir-se bem!
Não dá para esquecer que a beleza da cidade de Milwaukee e a partilha de vida com seus residentes fizeram desse fundraising uma experiência espetacular.
Estamos mais motivados e animados após esta experiência, pois tudo que envolveu esse projeto nos trouxe prazer, mesmo no cansaço físico que era possível perceber nos olhos de cada um de nós.
Agora nos preparamos para mais um fundraising na bela cidade de Chicago em poucos dias.
E que nosso sonho possa tornar-se realidade, porque as pessoas depositaram (depositam) em nós pura confiança.
Dowagiac, MI 31 de Julho de 2012.
Fundraising in Miami/FL
Organizar a vida e preparar os nossos projetos na África é o nosso desafio no nosso segundo fundraising em Miami-FL.
Iremos passar 13 dias viajando pela Flórida na proposta de captar recursos para as despesas com os nossos projetos na África.
Os esforços precisam ser muitos e as conquistas também. Não é tão fácil quanto a gente pensa que vai ser e nunca é tão difícil quanto a gente se depara diariamente.
Os esforços precisam ser muitos e as conquistas também. Não é tão fácil quanto a gente pensa que vai ser e nunca é tão difícil quanto a gente se depara diariamente.
Estamos há alguns dias em Pompano Beach/FL e o que percebemos até agora é que precisamos estudar todas as propostas antes de agir e agir bem antes que os esforços se esgotem.
Nosso maior desafio é superar nossas próprias dificuldades. Tais quais sejam linguísticas, culturais, financeiras, de personalidades, etc... etc...
Estamos aprendendo a cada dia a lidar com as situações adversas e a compreender melhor a si mesmo e ao outro. Entender que o outro tem seus limites e suas próprias fraquezas e que precisamos lidar com essas diferenças de forma harmônica.
Talvez nos custe muito alcançar a nossa meta financeira nesse fundraising em Miami, mas já temos certeza que não vai faltar aprendizado de diversos níveis e todos eles nos levará a alcançar o mais sagrado e intimo do nosso Ser.
A beleza de Miami e de suas cidades vizinhas aliviam a dor e tensão de ter que trabalhar duro para alcançar o nosso objetivo, mas temos a certeza que aos poucos chegaremos lá, dando um passo de cada vez.
Pompano Beach-FL, 23 de Junho de 2012.
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Atlanta - Georgia
Atlanta - Georgia
Downtown Miami-Dade
Miami Beach
Percurso de nossa viagem
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First Fundraising
Durante os dias 01, 02 e 03 de junho eu e meus amigos(as) que fazem comigo o May Team 2012 experimentamos da alegria de poder realizar o fundraising pela primeira vez.
Primeiro foi um momento difícil de organização, era nossa primeira vez e não sabíamos ao certo o que fazer e o que nos esperava. Tivemos que nos preparar para o inesperado e para aquilo que poderia ser surpresa para nós.
Algumas coisas inquietavam alguns, assim como eu. A insegurança no idioma inglês, por exemplo era algo que nos deixou tenso e preocupados, pois teríamos que lidar com essa situação "sozinhos", pois cada um(a) do grupo precisaria ficar a sós em lugares diferentes.
Também a incerteza da receptividade dos gerentes dos locais onde iriamos nos dirigir trouxe algumas preocupação e tensões para a equipe, porém todas essas questões foram sendo resolvidas a medida que o tempo, curto, ia passando.
Já na confecção dos materiais para a realização do fundraising era possível perceber a "euforia" de cada um(a)... por diversos motivos, inclusive o de estar viajando e conhecendo pessoas e lugares diferentes. Isso era algo muito positivo também.
Primeiro fundraising realizado e os desafios foram superados. Agora o que aprendemos é que nosso esforço soma-se importante quando trabalhamos juntos(as), como equipe.
E que venha o próximo...
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Este é o May Team 2012.
Esquerda para a direita:
(em pé): Miguel (México); Diego (México); Harold (Costa Rica); Andrés (Colombia); Selim (Corea).
(abaixados): Aniervson (Brasil); David (Colombia) e Tae-ku (Corea).
Conclusion Discussion about Money and Big Business
Aqui no IICD estamos estudando a respeito das "forças que governam o mundo" e qual o meu papel neste cenário. No início da semana, nos reunimos com o nosso Team Leader para discutir a respeito do tema "Money and Big Business".
Para poder clarear nossas mentes e conseguirmos levantar outros tipos de questionamentos, nos reunimos na grama do IICD, logo em frente a escola.
A discussão, que surgiu a partir da leitura dos textos e da visualização de alguns vídeos, inclusive a respeito da grande companhia Cola-Cola, pode nos dar uma ideia a respeito da disposição do dinheiro em relação as demais estruturas sociais.
Ainda muito precisa ser estudado.
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IICD-Michigan
Estou no IICD Michigan/USA há poucos dias, mas já posso relatar que a experiência está sendo muito proveitosa e rica.
Aqui, junto com pessoas de outros países, de diversas culturas, de pensamentos e gostos diferentes, temos a certeza de que podemos sempre dar o melhor e ser melhor, a cada dia. Mais e mais.
Juntos com outros companheiros do Brasil que aqui também se preparam para ir a África e com outros companheiros da Coreia, Colombia, Costa Rica, Dinamarca, etc.... estamos aprendendo a lidar com situações que dificultam ou não ajudam no desenvolvimento da pessoa humana.
A recepção do May Team foi super bacana. Ao som de forró e comidas típicas de cada país fomos recepcionados pela Instituição e pelos demais colegas que aqui já estavam com o desejo forte de que sejamos mais pessoas lutando ombro a ombro com os pobres...
As forças que governam o mundo Aqui no IICD-Michigan/USA as atividades acontecem planejada e coordenada com os objetivos do treinamento. Nesta primeira semana que se passou de curso, fizemos um estudo sobre "The forces that run the world - and my role in the big picture".
Para estudar essa questão fomos envolvidos a realizar uma pesquisa pública com entrevistas com algumas pessoas na rua acerca da temática em questão.
O que nos impressiona é que os resultados aqui nos Estados Unidos soam muito diferentes se a referida pesquisa fosse feita em outros países, como os da América Latina, por exemplo, inclusive o Brasil.
Abaixo, um pouco dessa realidade visualizada em nossa pesquisa.
The forces that run the world - and my role in the big picture
WHAT FORCE DO YOU THINK RUNS THE WORLD?
Este é o resumo do que surge como "qual a força que governa o mundo?"
gostei da materia e das fotos parabens
ResponderExcluirOi Cecílio,
ResponderExcluirMuito obrigado!