Esses dias me atrevi a escrever um pouco sobre a Pobreza. Minha intenção era encontrar uma forma mais contemporânea de a caraterizar, fugindo um pouco do comum que diz que a pobreza é a ausência de dinheiro, comida e outros bens materiais. Essa, portanto, foi uma tarefa árdua. O resultado de tanto esforço foi um artigo que chamei de "Pobreza: resultado de uma máquina política desumanizada".
Começamos mais ou menos assim:
Poderíamos definir pobreza, neste artigo,
partindo de diversos princípios filosóficos, tais quais: carência social,
envolvendo as necessidades básicas da vida como vestuário, alojamento, cuidados
de saúde e alimentação. Poderíamos também partir do princípio que a pobreza
viria a ser a falta de recursos econômicos, ou seja, a carência de rendimento,
não significando necessariamente a falta de dinheiro, mas seus níveis de
insuficiência. Usaremos, porém, para tratar da pobreza neste artigo, a mesma
como sendo principalmente uma Carência Social. Isto inclui além de tantas
outras coisas a educação e a informação. Trataremos, dessa forma, das relações sociais
como elemento chave para compreender a pobreza, pois a mesma está para além da
economia.
(...)
A pobreza, portanto, é “um fato e um sentimento”
afirma Salama e Destremau (1999). Fato, talvez porque ela existe e é real.
Podemos ver rastros destruidores da fome em diversos lugares ao redor do mundo,
mesmo em países desenvolvidos, como é o caso dos Estados Unidos, por exemplo.
Este é um fato que não podemos negar. A pobreza passa a ser um sentimento, pois
muitas vezes, “debaixo dessa fronteira” – entre fato e sentimento -, “os indivíduos
e sua família serão qualificados como pobres, quer percebam esta situação
assim, quer não”. Por sua vez, a pobreza causa situações desumanas como a fome,
as desigualdades e as violências, por exemplo.
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